A vitamina D como se sabe, é responsável à manutenção de um esqueleto forte. Em matéria publicada na revista VEJA, Edição 2.304, de 16 de janeiro de 2.013, denominada: Um lugar ao sol para a vitamina D, abre-se um universo de discussões a respeito dos malefícios e benefícios atribuídos à exposição solar.
Em países de clima tropical isso se dá quase que involuntariamente. Segundo o endocrinologista americano Michael Holick, professor da Universidade de Boston, a vitamina D garante força muscular e nos protege contra infecções, infartos e derrames, diabetes e alguns tipos de câncer. O sol ideal para a substância é entre meio-dia às 2 horas da tarde, fato que aumenta o risco para o desenvolvimento de câncer de pele.
Com o uso quase que obrigatório do protetor solar existe um dilema. Segundo dados da Escola Paulista de Medicina, da Universidade de São Paulo, a deficiência no Brasil de vitamina D na população é alta.
Cerca de 50% dos brasileiros com menos de 50 anos apresentam deficiência da vitamina e entre os idosos esses níveis chegam a 80%.
A mudança nos hábitos de vida, condições de trabalho e de lazer de nossas crianças, que passam mais tempo em frente à televisão e se dedicam menos as atividades ao ar livre, tem contribuído para o aumento desse índice.
Segundo dermatologistas para se obter a produção adequada de vitamina D, basta expor os braços e as pernas ao sol três vezes por semana, o que corresponde a 25% da área total do corpo sob a radiação solar. Quando estamos de bíquini ou calção essa porção descoberta chega a 75%, fato que torna possível a exposição solar com as devidas precauções e proteção, conforme os dermatologistas recomendam.
Nos casos de deficiência de vitamina D é possível fazer a suplementação sem problemas.
Fonte: Revista Veja